Yôga, uma arte de cavalheiros
Tudo indicava que seria uma modinha passageira. Mas não foi, pois as técnicas do Yõga desenvolvem o que o indivíduo mais precisa neste momento, para acompanhar o ritmo do planeta: foco, determinação, aprimoramento das funções mentais, auto-superação, desenvolvimento pessoal e muita saúde.
Por isso, a cada dia, um número maior de pessoas adere ao estilo de vida proposto por esta filosofia que existe há cinco mil anos.
Há uma avalanche de reportagens sobre o tema, mas o detalhe que nunca foi mencionado, é que durante milênios foi praticado apenas por homens, como nas artes marciais - era raro encontrar uma presença feminina no ambiente.
Desde a antiguidade, praticamente todos os mestres mais conhecidos foram homens: Patañjali, autor do Yôga Sútra que viveu no século II AC: Matseyndra, Gorakshanath, Gheranda, Swatmarama, Purmananda, todos autores de importantes tratados do período medieval; e os contemporâneos Ramakrisna, Sivananda, Vivekananda, Aurobindo, Satyananda, entre muitos outros.
Na literatura mais antiga nota-se que a informação é direcionada ao sexo masculino. Num tratado medieval, descreve-se uma importante posição de meditação da seguinte forma: "posicione o calcanhar abaixo do pênis e o outro (calcanhar) acima deste" (Hatha Yôga Pradipika, tradução de Satyananda).
Outro livro também desse período, menciona uma observação curiosa: " o principal dos yôgis é sempre mais querido que o mais querido pelas mulheres. É preeminente sábio e repleto de nobres ações". (Sat Chakra Nirupana, tradução de Sri John Woodroffe).
O registro mais antigo é o de um sinete com a figura de um yôgi sentado numa posição de meditação, com atributos nitidamente masculinos. Este foi encontrado nas escavações de Mohenjo Daro e Harappa, cidades do Vale do Hindu, que tiveram o seu apogeu entre 3.500 a 2.000 AC.
Mas, e as mulheres ? Naquela época não se sabe, mas hoje, elas estão por toda parte: no futebol, no surf, nas artes marciais, no yôga e no poder.
[Rosangela de Castro]
Tudo indicava que seria uma modinha passageira. Mas não foi, pois as técnicas do Yõga desenvolvem o que o indivíduo mais precisa neste momento, para acompanhar o ritmo do planeta: foco, determinação, aprimoramento das funções mentais, auto-superação, desenvolvimento pessoal e muita saúde.
Por isso, a cada dia, um número maior de pessoas adere ao estilo de vida proposto por esta filosofia que existe há cinco mil anos.
Há uma avalanche de reportagens sobre o tema, mas o detalhe que nunca foi mencionado, é que durante milênios foi praticado apenas por homens, como nas artes marciais - era raro encontrar uma presença feminina no ambiente.
Desde a antiguidade, praticamente todos os mestres mais conhecidos foram homens: Patañjali, autor do Yôga Sútra que viveu no século II AC: Matseyndra, Gorakshanath, Gheranda, Swatmarama, Purmananda, todos autores de importantes tratados do período medieval; e os contemporâneos Ramakrisna, Sivananda, Vivekananda, Aurobindo, Satyananda, entre muitos outros.
Na literatura mais antiga nota-se que a informação é direcionada ao sexo masculino. Num tratado medieval, descreve-se uma importante posição de meditação da seguinte forma: "posicione o calcanhar abaixo do pênis e o outro (calcanhar) acima deste" (Hatha Yôga Pradipika, tradução de Satyananda).
Outro livro também desse período, menciona uma observação curiosa: " o principal dos yôgis é sempre mais querido que o mais querido pelas mulheres. É preeminente sábio e repleto de nobres ações". (Sat Chakra Nirupana, tradução de Sri John Woodroffe).
O registro mais antigo é o de um sinete com a figura de um yôgi sentado numa posição de meditação, com atributos nitidamente masculinos. Este foi encontrado nas escavações de Mohenjo Daro e Harappa, cidades do Vale do Hindu, que tiveram o seu apogeu entre 3.500 a 2.000 AC.
Mas, e as mulheres ? Naquela época não se sabe, mas hoje, elas estão por toda parte: no futebol, no surf, nas artes marciais, no yôga e no poder.
[Rosangela de Castro]
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