Diz a linguagem poética dos yôguis ...
“ Antes que a alma possa ver, deve ser conseguida a
harmonia interior e os olhos da carne tornados cegos a toda a ilusão. Antes que
a Alma possa ouvir, a imagem ( o homem) tem de se tornar surda aos rugidos como
aos segredos, aos gritos dos elefantes em fúria, como ao sussurro prateado dos
pirilampos de ouro. Antes que a Alma
possa compreender e recordar deve ela primeiro unir-se ao falador silencioso,
como a forma que é dada ao barro se uniu primeiro ao espírito do escultor. Porque
então a Alma ouvirá e poderá recordar-se. Então ao ouvido interior falará a voz
do silêncio.
“ A voz do Silêncio ”, Ediç, Livraria Clássica Editora –
Porto , Portugal
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