Shiva é um importante deus do panteão hindu. Ele tem sido adorado desde há milhares de anos. Deus da fertilidade, morte e destruição, membro da Trimúrti, tríade hindú composta por: Brama, Visnu e Shiva.
Ele representa diversos aspectos desde o simples ao sublime. Assim Shiva é conhecido como, o transcendente ou o auspicioso, apesar de quase tudo nele ser o contrário, o grande asceta, o mestre Yoga sentado, o chefe de família, o benfeitor detentor da felicidade, o guardião mestre das artes marciais, o homem simbolizando a virilidade e o erotismo, como originador da fertilidade representando o homem cósmico em eterna união com a mulher cósmica, o destruidor do mal que possibilita a regeneração, o destruidor do orgulho pela simplicidade e a um nível mais subtil, é o destruidor do karma, do ego e materialismo que prende o homem ao samsara.
Dada esta multiplicidade de facetas de Shiva, não é possível sintetizá-lo numa única ideia, daí que as pessoas prefiram venerar um símbolo que dê forma à ideia por trás da imagem. O principal símbolo de Shiva é talvez o de concepção mais pura: uma simples pedra que se ergue da terra fértil, saindo para tocar o céu, é o linga.
A data mais importante de celebração de Shiva é Mahashivratri, em que se celebra o casamento de Shiva com Parvati, ou seja, quando Shiva se tornou parte do ciclo da vida como um homem comum. O dia da semana em que se costuma realizar o ritual de adoração de Shiva é à 2ª feira, Somvar, o dia da lua, que é considerado um dia auspicioso.
Em suma ele é o supremo senhor da criação, Mahadeva, ele é a totalidade de todas as manifestações, o significado de toda a existência.
Shiva representa o mistério à espera de ser descoberto, assim como a vida. Compreendê-lo é compreender a realidade que governa o cosmos: a eterna verdade absoluta, somnatan dharma.
Todo o bhakta saúda-o: Om Namah Shivaya.
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