O Yôga é uma filosofia prática, é também um ponto de vista do hinduísmo, como eles próprios classificam de "darshana".
Para realizar a meta do Yôga precisamos de energia, de prána e precisamos também de aprender a controlar as nossas energias para que não haja gastos desnecessários.
Aprendemos por isso a ter comportamentos inteligentes e sábios que vão muito além da reeducação alimentar, respiratória e que nos proporcionam boa qualidade e quantidade energética.
Daí o praticante iniciante de Yôga sentir logo nas primeiras práticas um acréscimo de vitalidade e de bem estar acompanhado de centralidade. Não só porque movimentou o corpo, aprendeu a respirar, mas sobretudo porque teve contacto com uma egrégora que tem como estrutura as leis universais de comportamento, nomeadamente as proscrições e prescrições éticas elas faziam parte do Yôga clássico eram mesmo dois dos 8 angas que ele tinha, os outros angas eram as posições físicas, os respiratórios, abstracção dos sentidos, concentração mental, meditação e hiperconsciência.
Para quem não está familiarizado com estes nomes, nas proscrições éticas estão incluídos comportamentos como: Não agredir, não mentir, não roubar, não dissipar a sexualidade, não ser possessivo. As prescrições éticas são : limpeza, alegria, auto superação, auto estudo e auto entrega. No total são 10 as normas éticas.
Este tipo de comportamento é relembrado com assiduidade nas nossas práticas de Yôga.
O Yôga não faria para mim sentido sem esta estrutura e, é uma estrutura que tem que ser trabalhada com disciplina em cada um de nós. Pois a sociedade de hoje em dia está corrompida com estes valores e em 10 pessoas nós encontramos quanto muito uma pessoa onde estes valores fluem na sua integridade. Talvez você seja uma dessas pessoas, que agradável para mim poder estar consigo:)
Talvez você também seja uma dessas pessoas em que algum dia na sua vida alguém disse umas inverdades ou fez julgamentos de si. Talvez na altura tivesse ficado a pensar tenho que lá ir falar com o fulano/a ... ficamos tristes quando isso acontece e a vontade de lá ir falar cresce dentro de nós...o tal " cachorro cruel " ( emoção ) que existe em si é alimentado nesse momento .
O ir não ir, falar não falar, a briga interior ocorre:(. O velho Índio sábio ( fábula ) diz-nos que esta briga interna é ganha por aquela emoção que nós alimentar-mos...
O que tenho aprendido nas minhas lições de vida em relação a este assunto é que o melhor é não ir dizer " verdades algumas a essas pessoas ", muitas vezes elas não valem a sua deslocação a sua atenção o seu gasto de energia. Para elas a verdade é aquela e nem conseguem ver de outro jeito tão dentro da sua verdade estão, emaranhadas numa nuvem negra onde tudo é sempre negativo, tudo corre mal e coitadas são sempre vitimas dos outros ! Aprendi estão que tenho muito espaço para viver e que posso simplesmente escolher não conviver mais com essas pessoas . É a minha verdade a minha escolha, tal como para o fulano/a foi a outra escolha !
" A minha liberdade começa onde termina a do outro, sendo a liberdade o nosso bem mais precioso, as escolhas e formas de estar são sempre nossas e para mim a ética tem um valor muito elevado " por isso mesmo gosto de seleccionar os meus amigos e os locais que frequento.
Seja selectivo também use da sua liberdade!
Com carinho e amizade a todos,
Ana
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