Conversando com várias pessoas é me dado a conhecer que ainda fica difícil para alguns perceber afinal o que é que isto tem a ver com eles e com o mundo à sua volta.
Tem tudo a ver. Mas talvez seja importante dar a conhecer o meu ponto de vista quanto a tudo isto.
Começamos por uma parte muito importante que é a individualidade de cada um, a sua " personalidade ". Esta faz com que apesar de sermos todos humanos, sejamos todos diferentes, a personalidade acaba por ser o somatório de genes, localização geográfica, envolvimento social, experiências de vida, idade, sexo, família, etnia, religião, raça, etc.
Todas estas características fazem de nós seres individuais e específicos. Com toda esta especificidade cada um de nós tem também atitudes " específicas que nos lembra a fábula do velho índio...
Um velho índio descreveu certa vez em seus conflitos internos: “Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro e muito bom e dócil. Os dois estão sempre brigando…” Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga, o sábio índio parou, reflectiu e respondeu: “Aquele que eu alimentar”
autor desconhecido
Gosto desta fábula porque ela mostra precisamente que apesar de todas as circunstâncias em que possamos estar envolvidos somos sempre nós, seres racionais e inteligentes que escolhemos o cão a " alimentar "...
O dito cão coloca-nos também em determinada frequência energética, que pode ser positiva ou negativa...
Se alimentarmos o lado " sombra " teremos falta de luz e clareza na nossa vida e tudo vira uma confusão, consequência da nossa escolha...
Se por outro lado alimentarmos a luz tudo se torna harmonioso e positivo.
Qual é afinal o cão cruel e mau, qual é o bom e dócil?
O mau traduz-se em "egotites", em raivas, rancores, medos, culpas, ciúmes, ódios, avareza, falta de auto estima e de confiança, etc.
O cão bom manifesta-se na humildade, na autenticidade, no amor, na confiança, na alegria, na compaixão, na criatividade, no ser pro activo, no reconhecer no outro a si mesmo, etc.
Como tudo é energia em densidades diferentes, as energias destes cães andam no ar em determinadas frequências energéticas. Chegam a mesmo a formar nuvens !
Estas nuvens acabam por descarregar como qualquer nuvem. No entanto também podemos dessipa-las tal como acontece com as nuvens de água e, aqui ficamos muitas vezes perdidos sem saber se foi a nuvem sozinha que se "desmembrou" ou se foi o vento que a "soprou".
Tenha a força do vento e sopre!
Sopre com determinação, com confiança!
Saiba que onde há luz não há escuridão!
Acenda a sua chama e ilumine com novas atitudes, (atitudes do cão dócil) o mundo à sua volta, seja o exemplo que quer ver nos outros!
Onde entra o Yôga em tudo isto?
O Yôga na sua parte teórica é uma filosofia que você utiliza com várias ferramentas práticas para encontrar o "cão cruel" que por vezes ainda se manifesta em si e reeducar com a ética correcta, pois se até um cachorro nós educamos, os genes humanos deverão ser mais fáceis uma vez que na escala evolutiva estamos um degrau mais acima...
Por outro lado o Yôga potencializa o cão dócil, eleva-o ao máximo nas suas qualidades já existentes que por vezes estão lá, mas adormecidas.
... e assim neste caminho de evolução e crescimento saímos todos a ganhar se alimentarmos o cão dócil !
Quando um amigo perguntar mas como consigo mudar?
Responda: Começa por não te queixares e torna-te pro activo!
Perceba que a densidade para além de poder estar no corpo físico é nos corpos de natureza mais subtil que ela mais se manifesta e ao mesmo tempo mais nos prejudica.
Adorei escrever este texto, espero contribuir para a sua evolução e de todos os seus amigos e familiares, pois quando mudamos também mudamos os outros:)
Com carinho,
uma excelente tarde a todos,
Ana Paulo
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