Silêncio...
Quando fazemos silêncio, a mente que ainda julga cria ideias, constrói quadrados...do nada!
O silêncio considero-o um bem tão precioso como a água. Dando espaço ao silêncio, crio o ambiente para o belo transcender....
Por entre trilhos, flores, pedras, sons, o silêncio da natureza manifesta-se...se eu o souber acompanhar ele me conduzirá ao topo daquela montanha...
No cimo das montanhas aprecio novamente o silêncio das aldeias, os ruídos que não oiço, o barulho que já não faço, a sensação de plenitude e de caminho...
As minhas certezas chegam, quando percebo que já não existe mais inquietude na minha mente.
O silêncio é silêncio, as certezas são respostas, encontradas no vazio da mente...
Caminhando sem destino, procurando o nada, voando até como um águia...
Nas mãos um gesto de quem realmente não quer nada...
Pois andamos e vaguemos olhando simplesmente o nada...
No vazio do olhar, cruzando olhares com todos aqueles que simplesmente não querem nada...
Existimos num conjunto de sentidos, percepções de realidades que mais não são que nada ...
Preenchemos os espaços para acreditar que eles existem, deixamos de Ser para passar a Ter...o nada!
Mas insistimos em ter, ter...
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