O acordo Ortográfico e o Futuro da língua portuguesa...

Por 

Maria Clara Assunção

Está muito bom:)

14 Agosto 2009

O acordo ortográfico e o futuro da língua portuguesa

Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam. Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros.

Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas. É um fato que não se pronunciam. Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se? O que estão lá a fazer? Aliás, o qe estão lá a fazer? Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade. Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode ter a mesma letra. Porqe é qe “assunção” se escreve com “ç” e “ascensão” se escreve com “s”? Seria muito mais fácil para as nossas crianças atribuír um som único a cada letra até porqe, quando aprendem o alfabeto, lhes atribuem um único nome. Além disso, os teclados portugueses deixariam de ser diferentes se eliminássemos liminarmente o “ç”. Por isso, proponho qe o próximo acordo ortográfico elimine o “ç” e o substitua por um simples “s” o qual passaria a ter um único som. Como consequência, também os “ss” deixariam de ser nesesários já qe um “s” se pasará a ler sempre e apenas “s”. Esta é uma enorme simplificasão com amplas consequências económicas, designadamente ao nível da redusão do número de carateres a uzar. Claro, “uzar”, é isso mesmo, se o “s” pasar a ter sempre o som de “s” o som “z” pasará a ser sempre reprezentado por um “z”. Simples não é? se o som é “s”, escreve-se sempre com s. Se o som é “z” escreve-se sempre com “z”. Quanto ao “c” (que se diz “cê” mas qe, na maior parte dos casos, tem valor de “q”) pode, com vantagem, ser substituído pelo “q”. Sou patriota e defendo a língua portugueza, não qonqordo qom a introdusão de letras estrangeiras. Nada de “k”. Não pensem qe me esqesi do som “ch”. O som “ch” pasa a ser reprezentado pela letra “x”. Alguém dix “csix” para dezinar o “x”? Ninguém, pois não? O “x” xama-se “xis”. Poix é iso mexmo qe fiqa. Qomo podem ver, já eliminámox o “c”, o “h”, o “p” e o “u” inúteix, a tripla leitura da letra “s” e também a tripla leitura da letra “x”. Reparem qomo, gradualmente, a exqrita se torna menox eqívoca, maix fluida, maix qursiva, maix expontânea, maix simplex. Não, não leiam “simpléqs”, leiam simplex. O som “qs” pasa a ser exqrito “qs” u qe é muito maix qonforme à leitura natural. No entanto, ax mudansax na ortografia podem ainda ir maix longe, melhorar qonsideravelmente. Vejamox o qaso do som “j”. Umax vezex excrevemox exte som qom “j” outrax vezex qom “g”. Para qê qomplicar?!? Se uzarmox sempre o “j” para o som “j” não presizamox do “u” a segir à letra “g” poix exta terá, sempre, o som “g” e nunqa o som “j”. Serto? Maix uma letra muda qe eliminamox. É impresionante a quantidade de ambivalênsiax e de letras inuteix qe a língua portugesa tem! Uma língua qe tem pretensõex a ser a qinta língua maix falada do planeta, qomo pode impôr-se qom tantax qompliqasõex? Qomo pode expalhar-se pelo mundo, qomo póde tornar-se realmente impurtante se não aqompanha a evolusão natural da oralidade? Outro problema é o dox asentox. Ox asentox só qompliqam! Se qada vogal tiver sempre o mexmo som, ox asentox tornam-se dexnesesáriox. A qextão a qoloqar é: á alternativa? Se não ouver alternativa, pasiênsia. É o qazo da letra “a”. Umax vezex lê-se “á”, aberto, outrax vezex lê-se “â”, fexado. Nada a fazer. Max, em outrox qazos, á alternativax. Vejamox o “o”: umax vezex lê-se “ó”, outrax vezex lê-se “u” e outrax, ainda, lê-se “ô”. Seria tão maix fásil se aqabásemox qom isso! Para qe é qe temux o “u”? Para u uzar, não? Se u som “u” pasar a ser sempre reprezentado pela letra “u” fiqa tudo tão maix fásil! Pur seu lado, u “o” pasa a suar sempre “ó”, tornandu até dexnesesáriu u asentu. Já nu qazu da letra “e”, também pudemux fazer alguma qoiza: quandu soa “é”, abertu, pudemux usar u “e”. U mexmu para u som “ê”. Max quandu u “e” se lê “i”, deverá ser subxtituídu pelu “i”. I naqelex qazux em qe u “e” se lê “â” deve ser subxtituidu pelu “a”. Sempre. Simplex i sem qompliqasõex. Pudemux ainda melhurar maix alguma qoiza: eliminamux u “til” subxtituindu, nus ditongux, “ão” pur “aum”, “ães” – ou melhor “ãix” - pur “ainx” i “õix” pur “oinx”. Ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux. Pensu qe ainda puderiamux prupor maix algumax melhuriax max parese-me qe exte breve ezersísiu já e sufisiente para todux perseberem qomu a simplifiqasaum i a aprosimasaum da ortografia à oralidade so pode trazer vantajainx qompetitivax para a língua purtugeza i para a sua aixpansaum nu mundu. Será qe algum dia xegaremux a exta perfaisaum?

http://abibliotecadejacinto.blogspot.com/2009/08/o-acordo-ortografico-e-o-futuro-da.html

Momentos Presentes...

Ainda escrevo sobre a emoção...

Ainda tenho algo para contar...

O tempo passa e vou dizendo já faço...

Vou dizendo também, eu não vou esquecer...

Mas acabo esquecendo...

São tantas as informações que eu não consigo reter tudo...

Algumas vêm mescladas com ruídos

Outras cristalinas como água

Outras puras como a inocência da criança...

Em todas elas existe vida...

mas nem todas são vividas...

Vou esquecendo

Vou perdendo a força...

Enfim e a coisa passa...

Mas passa porque eu deixo passar

Passa porque deixo de acreditar

Deixo de confiar

Deixo de ter fé!

Mas a fé, aquela que remove montanhas, porque será que a esqueço...

Onde andarei tão distraído para esquecer a mais importante de todas as energias...

Onde estará a minha consciência nessas alturas....

Onde ficará a "minha natureza" se me perder  da fé, se deixar de acreditar se não confiar mais ... ?

Reencontre-se a Si próprio, dentro de Si conseguirá perceber tudo isto e muito mais...

Dentro de Si reuna estas forças...

Não as perca, segure-as com a força de um Leão e alimente-as com o coração...

e dance como Shiva!

Neitzsche disse um dia...

" Só posso crer num Deus que saiba Dançar "

Eu acrescento ainda que "a fonte " também saberá cantar "  

Com Carinho Eterno,

Ana Paulo

Goodbye my love goodbye

Oiço vozes

Palavras sem som que me tocam como cordas de uma guitarra

Como sons de tambores...

São vozes mudas, são emoções que ecoam...

Vindas do Universo!

Não têm muitas vezes uma face, uma cara...

Não consigo enxerga-las...

Mas têm uma grande emoção:)

Oiço-as com grande atenção...

Não as consigo soletrar, apenas consigo expressar....

Olhando o céu, olhando o mar

Olhando a criança, olhando a flor...

Também percebo essas vozes 

São novamente vozes que não têm som...

Mas me tocam com tanta sensibilidade...

que só de olhar, os meus olhos já estão a chorar....

Interrogo-me se todos conseguem enxergar?

Se todos terão o mesmo olhar... ?

Entre o céu e a terra

No visível e no  invisível

Eu procuro entender toda esta emoção, toda esta graça...

Talvez um dia eu entenda tudo....

Talvez um dia todos falem a mesma emoção...

Ana Paulo

Seis segredos para o Sucesso...

Acredite em você mesmo

Quebre as regras, não a lei, mas as regras....

( pense fora da caixa )

Não tenha medo de falhar

Não dê atenção ao que as pessoas dizem

( Eu nunca ouço, você não pode)

Esforce-se ao máximo

( no Pain no Gain )

Não há atalhos para vencer...só trabalho

Durma mais rápido

Encontre tempo para devolver...dê algo de volta!

Faço das palavras deste lutador as minhas:)

Com carinho a todos,

Ana

Registe! Acontece já amanhã !

Pois é! Este Curso que estimula o nosso progresso interior e a nossa expressão escrita acontece já amanhã, pelas 15 horas.

Desde os tempos mais remotos que a escrita ganhou a sua importância, passar algo para o papel passou a ser uma forma de perpetuar as descobertas das civilizações antigas.

Umas fizeram-no através de símbolos, outras através de sútras ( na nossa filosofia ), outras através de mantras, atendendo à importância de cada assunto a forma era e continua a ser escolhida!

A escrita tornou-se assim um veículo de estrema importância para chegarmos aos outros e também de deixar registos....

Mas como começar a escrever ?...Se não tenho jeito, estas e outras frases  tornam-se  lugares comuns mas, mais uma vez tudo poderá ser uma questão de método...

Deixo um lembrete de última hora a este workshop que se realiza já amanhã!

Inscrições para o telefone: 91 645 33 19

Vagas Limitadas!

A fábula do Valor !

    Será que o valor tem um formula matemática "física"?

Ainda não descobri em "que moeda" somos cotados...será que existe uma "bolsa de valores"  para as nossas acções?

O que importa o que o vizinho ganha, Cristiano Ronaldo...primeiro ministro, director do Banco de Portugal...director da Edp, Pt...e tantos outros...

Será que ainda estamos tão cegos...?

Um dia no passado olhei-me a mim própria, finalmente parei de correr e pensei, Ana será mesmo isto? Desta forma que tu queres?

Entendi que não!

A partir desse dia a minha vida mudou completamente, tenho que dizer que foi violento...mas também tenho que afirmar nunca me tinha sentido tão feliz!

Foi a primeira vez que me pareceu ouvir realmente a mim própria...despida da personalidade, longe do ego...reunida na minha essência, dentro do meu coração.. 

Será que "este momento" naquela altura teria um valor monetário...nunca o consegui cotar, ou melhor a sua cota é tão elevada que no mínimo tem o valor de muitas vidas...que preço hen!? Alguém consegue imaginar? Nem eu própria o consigo vislumbrar...!

Nessa fracção de consciência, insight como lhe queira chamar, o dinheiro passou a ter um outro sentido para mim...mudou de posição, coloquei-o a seguir ao Ser.

Passei a perceber que todas as minhas realizações e criações dependiam unicamente de mim e de mais ninguém e, que eu era a única pessoa que escolhia e fazia o meu caminho. Eu Sou a única que posso mudar a minha realidade integrada com todo o universo...

Vou fugir do que vejo ...ou ignorar o que se passa? Não! Se assim fosse estaria a colocar mais um véu na minha consciência ao invés de retirar...

Vou ensinar cada ser humano a empreender o seu próprio caminho, a criar a sua realidade. Vou munir cada um com as ferramentas necessárias para a sua libertação do "Matrix Consciencial"

Ana

   

Respiração e Concentração trilhando o nosso interior, as emoções com palavras!

Respiração e Concentração alavancas à escrita criativa. 

Várias são as técnicas que o Yôga utiliza na sua funcionalidade de auto conhecimento. O Yôga visa resolver uma equação cósmica, “ Quem Somos Nós” Afinal?  De onde viemos para onde vamos, o que fazemos aqui e agora…

Embora muita gente pense que o Yôga é terapia… ele não  “o” é, como sabe!

Embora muita coisa se resolva com a sua prática. Muitas das vezes o que acontece é que o não estar de plena saúde é a forma que o corpo encontra para lhe chamar a atenção ao seu propósito maior. Inicia-se a prática e é como se o corpo sossega-se no seu desespero de o despertar...e assim muitas vezes se inicia este processo interior:) 

A prática desta filosofia  visa algo muito profundo dentro de nós, conhecermo-nos e conhecermos o universo que nos cerca e assim como as  estrelas que nos iluminam.

Muitas vezes escrever é um canal de “exploração” de nós mesmos. Escrever liberta, escrever “resolve”, escrever iluminaJ

A escrita pode surgir no praticante de Yôga como ferramenta adicional a todos este processo de autoconhecimento. Usando as técnicas de respiração e, concentração vamos perceber como podemos despertar em nós maiores estados de criatividade, ao mesmo tempo perceber a nossa infinidade com as palavras…

Apuraremos os nossos sentidos, brincaremos com as cores e claro colocaremos as nossas emoções em palavras . Numa só palavra manifestaremos quem “ Somos Afinal ”.

Os workshops terão uma duração de 3H.

Inscrições através do telefone:

91 645 33 19

anapaulo@espacoswasthya.pt

Responsáveis pelos Worshops

Ana Luísa Paulo

Gestora do Espaço Swásthya. Formada pela União Internacional de Yôga, pela Universidade de Yôga e pela Universidade Lusófona, em Curso de Extensão Universitária. Pioneira no concelho de Torres Vedras, Freguesia de A-dos-Cunhados, na criação de um Espaço totalmente dedicado ao SwáSthya Yôga e a toda a Cultura que o envolve, técnicas e conceitos.

Elisabete Lucas

Jornalista e escritora. Tem vasta experiência de escrita e produção de conteúdos. Licenciada em Comunicação Social, possui pós-graduação em Marketing e formação em revisão/edição de texto. Tem vários livros publicados:

* O Clã, Lagotex II, Lisboa, 1997

* O Código, Lagotex II, Lisboa, 1998

* Estratégias de e-Business em Portugal, Insat, Lisboa, 2003

* Murmúrios, Insat, Lisboa, 2008

* Fui a Fátima a Pé, Edições Câmara Borges MMX, Lisboa, 2011

* A Sábia Figueira Velha, Edições Câmara Borges MMX, Lisboa, 2011