Instrutora Ana Luísa Paulo

A nossa evolução dá-se através da qualidade das relações que estabelecemos com o nosso corpo, a nossa mente, a nossa essência e com o ambiente que nos circunda.

Situado entre Santa Cruz e A-dos-cunhados, junto ao Vimeiro aí nos encontra, mais propriamente Casal D' Além!

Uma forma de estar mais saudável e inteligente.

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Professora Ana Luísa Paulo

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Yôga chittta vritti niroddhah

( Yôga é a parada dos turbilhões da mente )
                             Pátañjali, Yôga sutra 1;2


Um ponto de Vista




Yôga é uma filosofia prática, uma filosofia de vida que visa a auto integração.

No passado remoto da Índia, o Homem quis se reunir, reintegrar-se, convergir a si mesmo suas forças dispersas : Estava surgindo o Yôga ( União ) O homem se uniu a outros homens e constitui a civilização. E todas as vezes que essa civilização lhe parece oprimir, já que é acima de tudo um subproduto do intelecto, disciplinador do instinto, ele se volta para  suas origens e busca no yôga o conforto e as respostas a tantas perguntas que nenhuma outra filosofia logrou satisfazer. Finalmente,  unindo-se, identificando-se  com todos, com tudo, com toda a Criação, Chega-se a unir-se ao criador. Noutras palavras, conhecendo-se a si mesmo conhece o Todo, penetrando o Microcosmos mergulha no Macrocosmos.
Aí estão as três etapas da realização Yôgi : união consigo mesmo, união com os demais Seres, União com o absoluto !

Não se pode  precisar a data de surgimento do Yôga porquanto os mais antigos documentos históricos referem-se a ele como algo já muito ancestral. Sabe-se que a sua codificação foi por volta do século terceiro antes de Cristo, mas sabe-se igualmente que quando foi codificado por Pátanjali, já havia sido escrito há muitos séculos e tais escritos citavam a transmissão  oral desde antes da chegada dos arianos, portanto há milénios.

Voltando-nos para a mitologia, encontramos diversas lendas que relatam a origem do Yôga e elas nos fornecem dados importantes na Cosmogêneses e na Antropogênese Hindu. Porém  as lendas são sempre sujeitas a interpretações, logo passíveis de erro.

Uma das mais antigas lendas relata que o Yôga surgiu na Terra quando um peixe, Matsya, assistiu ao deus Shiva ( que corresponde no hinduísmo à nossa intrepertação de cristo, aspecto renovador) quando este ensina a sua Shakti Parvati, os exercícios  de Yôga ( Shakti = Força, por extensão, esposa) .

O peixe imitou Parvati e, através do que praticou, transformou-se em Homem ( evolução do peixe ao mamífero Humano). Observe-se a analogia desta lenda com a  alegoria bíblica de Eva, Shakti através da qual o homem primitivo foi lançado para fora do seu habitat original (para a terra). Até a serpente se encontra nesse processo  simbólico, sob a forma de kundaliní, energia sexual.

Outras lendas  afirmam que as técnicas do Yôga seriam originárias de outros orbes.

Os mais radicais defendem que na Lemúria utilizavam-se  certas práticas inconcebíveis para nós outros, e que visavam proporcionar ao povo lemuriano o que ele mais necessitava devido à sua carência.

Milénios mais tarde, o continente Atlante veio a substituir geologicamente  o da Lemúria e aquelas práticas foram herdadas pela raça vermelha que habitava a Atlântida. Passaram-se muitos outros milénios e a Atlântida rachou-se ao meio, uma parte submergindo. Seus sábios detentores de toda a ciência teriam então se retirado com alguma antecedência, indo para a Ásia, perpetuando , dessa maneira, aqueles ensinamentos da prática citada, que já era utilizada na Lemúria.

Na India eles foram recebidos com o nome de Manús e teriam transmitido aos indianos de antanho, o sânscrito e a sua “ escrita dos deuses ”, o devanagari ( deva= deuses; nagari = escrita ), assim como sua superior tecnologia psicossomática, a qual foi denominada Yôga.

Da Índia, essas ciências foram para o Egipto, acolhidas em suas Escolas de Mistérios, fonte na qual bebeu Moisés, como príncipe egípcio que era, e por seu intermédio passaram essas doutrinas do Egipto para o povo de Israel onde ganharam nova roupagem : a Cabala. Graças a Orfeu, que também se iniciou nos mistérios do Egipto, a Grécia conheceu rudimentos dessas doutrinas, sob cujas adaptações se erigiram suas escolas  iniciáticas.

Há sem dúvida uma identificação perfeita entre a mitologia grega e a hindu, como também no Decálogo de Moisés é bastante semelhante ao Decálogo Ético do Yôga ( Cinco Yamas e Cinco Niyamas).

Eis aí algumas das origens propostas para o Yôga. Conquanto não precisemos endossar nenhuma, por outro lado bem podem ser todas simultaneamente verdadeiras, guardadas as prudentes reservas que caracterizam o bom – senso.

Calcula-se que há cerca de 3 mil anos atrás o Yôga uno e original, começou a se dividir e subdividir em dezenas de especialidades.  Sob um aspecto, isto foi positivo pois passou a oferecer alternativas simplificadas, mais facilmente aplicáveis a cada temperamento humano ou a cada interesse mais ou menos imediato...todavia sob outro aspecto, fragmentou sua estrutura antiga que já era considerada íntegra e perfeita .

Extraído
“Prontuário de Yôga Antigo,” Swásthya Yôga, Prof DeRose.

O Swásthya Yôga, é tido como o mais completo, ultra integral. Ele é também Pré clássico, Pré Ariano. Uma sistematização  executada pelo Mestre DeRose.







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